Brasília, 11/03/2025

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Acusados de armar bomba perto do aeroporto de Brasília viram réus

George Washington Sousa, que confessou ter plantado artefato explosivo no DF - Foto: Divulgação | PCDF

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) contra os três homens acusados de planejar e tentar executar a explosão de uma bomba nos arredores do Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do Natal de 2022. 

Com a decisão, viram réus: George Washington de Oliveira Souza, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza. Em decisão, o juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal do Distrito Federal, afirma que a denúncia do Ministério Público preenche os requisitos para abrir uma ação penal contra o trio.

A decisão foi publicada na terça-feira, 10, mas só se tornou pública após o magistrado levantar o sigilo do processo na sexta-feira, 13. George Washington de Oliveira Souza foi preso logo após a descoberta do artefato. Ele confessou o plano, disse que gastou R$ 170 mil com armas para um possível atentado e acusou Alan Diego dos Santos de ser parceiro na tentativa do crime.

Wellington Macedo de Souza teria posto o artefato no caminhão com querosene nas proximidades do aeroporto. Ele também já foi preso. O único foragido é Alan Diego dos Santos, que teria auxiliado na preparação do artefato explosivo.

Eles foram acusados do crime de explosão, previsto no artigo 251 do Código Penal. Em caso de condenação, a pena é de três a seis anos de reclusão e multa. Segundo o Código Penal, trata-se de expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de alguém mediante explosão, arremesso ou colocação de dinamite ou substância análoga. Os réus também respondem a processos relacionados ao crime de terrorismo, mas este caso tramita na Justiça Federal. (A Tarde)

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