Brasília, 03/10/2024

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Repercussão do retorno de Ibaneis ao governo do DF

A volta do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), ao cargo nesta quarta-feira (15), por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), repercutiu no meio político. A vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), foi uma das primeiras a se manifestar.

“Estou muito feliz com o retorno do governador. Fiz uma interinidade com tranquilidade e lealdade. Sempre quis o retorno dele, sempre falei publicamente, em entrevistas e em todas as solenidades. É uma parceria. Ele confia em mim. Sempre tive consciência da minha interinidade”, disse Celina à TV Globo.

Em uma rede social, a vice-governadora afirmou que a decisão do ministro Alexandre de Moraes, revogando o afastamento de Ibaneis, foi uma “grande vitória”.

“Foram dias difíceis aqui, mas toda a equipe unida estava aguardando o retorno do nosso governador. […] Estamos juntos e mais fortes ainda, unidos para dar a resposta em todas as áreas que a população do DF tanto nos demanda”, publicou a vice-governadora.

Repercussão na CLDF

Parlamentares da Câmara Legislativa do DF (CLDF) também comentaram o retorno de Ibaneis ao cargo. O deputado distrital Hermeto (MDB) comemorou e afirmou que Ibaneis está de volta “ao lugar de onde nunca deveria ter saído”.

“Ele foi escolhido pelo povo para representar o Distrito Federal e tem cumprido seu papel com muita responsabilidade e agora está de volta para dar continuidade a seus grandes projetos”, disse Hermeto, em seu site.

Joaquim Roriz Neto (PL), deputado distrital e neto do ex-governador Joaquim Roriz, afirmou, em seu perfil oficial no Twitter, que a volta de Ibaneis representa “o cumprimento da democracia manifestada e a Justiça”.

Deputado Joaquim Roriz Neto faz publicação comentando volta de Ibaneis Rocha ao governo de Brasília — Foto: Reprodução/Twitter

Deputado Joaquim Roriz Neto faz publicação comentando volta de Ibaneis Rocha ao governo de Brasília — Foto: Reprodução/Twitter

Já o deputado distrital Robério Negreiros (PSD) afirmou que a decisão de Moraes “deixa claro que o governador Ibaneis não teve qualquer participação direta ou indireta” nos acontecimentos do dia 8 de janeiro.

Deputado distrital Robério Negreiros comenta volta de Ibaneis Rocha ao governo do DF  — Foto: Reprodução/Twitter

Deputado distrital Robério Negreiros comenta volta de Ibaneis Rocha ao governo do DF — Foto: Reprodução/Twitter

A oposição também se manifestou sobre a volta de Ibaneis. O deputado distrital Fábio Felix (PSOL) disse que o governador deve “explicações à população sobre temas urgentes”, como os casos envolvendo o Iges-DF, além dos atos falhos do dia 8 “que levaram a uma tentativa de golpe em Brasília“.

Deputado Fábio Feliz comenta volta de Ibaneis Rocha ao governo do DF  — Foto: Reprodução/Twitter

Deputado Fábio Feliz comenta volta de Ibaneis Rocha ao governo do DF — Foto: Reprodução/Twitter

Max Maciel, deputado distrital também do PSOL, afirmou que a população do DF “tem muitas demandas” e que “cabe ao poder Executivo dar respostas”.

Deputado Max Maciel comenta volta de Ibaneis Rocha ao governo do DF  — Foto: Reprodução/Twitter

Deputado Max Maciel comenta volta de Ibaneis Rocha ao governo do DF — Foto: Reprodução/Twitter

Alexandre de Moraes determinou ‘retorno imediato’ de Ibaneis

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou o retorno imediato de Ibaneis Rocha (MDB) ao cargo de governador do Distrito Federal. A decisão foi assinada e publicada pelo magistrado na tarde desta quarta-feira (15).

Ibaneis foi afastado da função no dia 9 de janeiro, por causa dos atos terroristas ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro. Inicialmente, Moraes determinou o afastamento por 90 dias. Nesta quarta, completam 66 dias da medida — nesse período, a vice-governadora, Celina Leão (PP), assumiu interinamente o GDF.

Na decisão, o ministro diz que “tanto a defesa em sua petição quanto a Procuradoria-Geral da República, com base nas diligências já concluídas, tais como as conclusões do Relatório de Intervenção Federal e anexos, e diligências resultantes do cumprimento das medidas cautelares deferidas nestes autos, sustentam que – no presente momento – não permanecem presentes os requisitos para a manutenção da medida de suspensão do exercício da função pública de Governador do Distrito Federal”. (G1)

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