Brasília, 03/10/2024

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Ao lado de Margareth, Lula diz: “vão dizer que a mamata voltou”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao lado da ministra da Cultura, Margareth Menezes, assinou, durante cerimônia realizada Theatro Municipal do Rio de Janeiro na noite desta quinta-feira, 23, novo decreto que regulamenta o fomento cultural no país.

Em seu discurso, o petista ironizou afirmando que seus adversários vão dizer que a “mamata voltou” e que, por isso, é preciso lutar para preservar a pauta de investimentos culturais em meio ao avanço da pauta de costumes no país.

“Eu espero que vocês ajudem muito essa mulher. Em defesa da cultura. A guerra contra nós vai ser muito grande. Vão dizer que a mamata voltou. Vão dizer que a farra voltou, vão dizer que o gasto desnecessário voltou, vão dizer várias coisas que vocês já sabem o que vão dizer. Mas, dessa vez, vocês não devem ficar quietos. Não podemos permitir que a pauta de costumes possa derrotar a política cultural nesse país. E são vocês que têm que ajudar a companheira Margareth (Menezes)”, decreto.

A titular da Cultura apresentou detalhes do novo decreto. Segundo ela, a medida busca unificar os programas culturais já existentes no País e diminuir as desigualdades de recursos regionais.

“O decreto harmoniza as regras que antes eram uma colcha de retalhos, juntando o que há de melhor no Procultura, no projeto da lei do marco do fomento a cultura, no Programa Cultura Viva e nas já mencionadas Lei Paulo Gustavo e Lei Aldir Blanc”, explicou.

A ministra foi aplaudida de pé quando anunciou um aporte de R$ 1 bilhão para o audiovisual e ao prometer que a mudança na Rouanet irá democratizar o fomento indireto.

“Não adianta tapar o sol com a peneira. O ministro Gilberto Gil já criticava as desigualdades na Rouanet, como a regional e a racial. Sabemos que ela continua concentrada no eixo Rio-São Paulo. E que os que têm sucesso na captação não costumam ter a minha cor”, destacou e emendou: “reconhecer os problemas e desafios da lei é fundamental para superá-los. Isso que tentaremos fazer com o decreto”. (A Tarde)

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