O atual presidente do Equador, Guillermo Lasso, afirmou em uma rede social que pediu apoio do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, para investigar o assassinato de Fernando Villavicencio, o candidato que foi morto ao sair de um comício em Quito na quarta-feira (9). Lasso disse que o FBI aceitou ajudar e que um grupo de agentes deverá chegar ao Equador nas próximas horas. O Equador decretou estado de exceção nesta quinta-feira (10). O país tem eleições marcadas para o dia 20 de agosto.
O estado de exceção decretado pelo presidente Guillermo Lasso, que permite o patrulhamento de militares nas ruas do país afetado pela violência ligada ao narcotráfico, busca garantir o desenvolvimento da votação, cuja data foi mantida.
Candidato dos movimentos de centro Construye e Gente Buena, Villavicencio sofreu um atentado a tiros quando deixava um centro poliesportivo na zona norte de Quito, após um comício.
O grupo político ao qual o candidato fazia parte já havia denunciado ameaças contra ele e sua equipe de campanha na semana passada. Lasso atribuiu o ataque a membros do crime organizado e afirmou que os responsáveis receberão “todo o peso da lei”. “Esse crime não ficará impune”, afirmou. (G1)
