Brasília, 03/10/2024

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Lula repudia ataques em Israel e pede garantia para existência do Estado Palestino

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizou sua conta no Twitter neste sábado (7) para expressar seu repúdio ao que classificou como “ataques terroristas” realizados em Israel pelo grupo islâmico palestino Hamas, que resultaram na morte de pelo menos 100 pessoas e deixaram mais de 740 feridos.

No tweet, Lula declarou: “Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas.”

O presidente também destacou o compromisso do Brasil em evitar a escalada do conflito, “inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU”. Lula fez um apelo à comunidade internacional para que trabalhe na retomada imediata das negociações que possam levar a uma solução duradoura para o conflito, garantindo a existência de um Estado Palestino economicamente viável e uma convivência pacífica com Israel dentro de fronteiras seguras para ambas as partes.

O ataque lançado pelo Hamas, que incluiu invasões armadas na fronteira de Israel e lançamento de milhares de foguetes a partir de Gaza, foi rapidamente condenado por Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o grupo apoiado pelo Irã havia declarado guerra e prometeu retaliação, acrescentando que “nosso inimigo pagará um preço que jamais conheceu.”

A mídia local relatou que pelo menos 100 israelenses foram mortos nos ataques, com imagens de corpos nas ruas da cidade de Sderot, no sul do país. O exército israelense respondeu com ataques aéreos em Gaza, onde testemunhas relataram explosões e vítimas sendo levadas para hospitais.

As autoridades de saúde de Gaza confirmaram a morte de 198 palestinos em ataques aéreos, enquanto a cidade enfrentava intensos bombardeios, resultando em grandes nuvens de fumaça negra no céu. O Hamas alegou que o ataque foi motivado pelas crescentes ofensivas de Israel contra os palestinos na Cisjordânia, em Jerusalém e nas prisões israelenses.

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