Brasília, 02/10/2024

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PCDF cumpre mandados contra grupo suspeito de sonegar R$ 12 milhões em impostos

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária, cumpriu, nesta sexta-feira (20), seis mandados de busca e apreensão para interromper um esquema de sonegação fiscal. Segundo a investigação, a fraude chega a R$ 12 milhões em impostos sonegados, além da criação e uso de empresas fantasmas para burlar o fisco.

Os mandados foram cumpridos na Feira dos Importados do SIA, em Águas Claras e no Itapoã. Conforme a polícia, as empresas são ligadas a venda de equipamentos de filmagem, fotografia e drones.

“O grupo recorria a empresas fantasmas para a emissão de notas fiscais irregulares e circulação de valores ilícitos. As empresas eram registradas em nome de terceiros, incluindo funcionários e familiares, que não apresentavam padrão de vida condizente com os valores movimentados nas notas fiscais”, diz polícia.

Grupo atuava há cerca de 10 anos no DF

De acordo com a polícia, o grupo atuava há cerca de 10 anos no Distrito Federal e os criminosos usavam o nome de terceiros nos registros oficiais das empresas fictícias. O objetivo era proteger os empresários que se beneficiavam do esquema de sonegação.

Ainda conforme a investigação, nos últimos 4 anos foram identificados diversos registros de movimentações suspeitas e depósitos de aproximadamente 2,5 milhões de reais em contas pessoais de um dos chefes do esquema. Para dificultar que o dinheiro fosse rastreado, as transferências do dinheiro aeram fracionadas para as contas de terceiros.

Além disso, as empresas fantasmas acumulavam enormes dívidas fiscais, e as cobranças se tornavam inviáveis porque os responsáveis não tinham capacidade financeira para quitá-las. A empresa real estava regular no cadastro da Receita Federal, diz a polícia.

Durante a operação desta sexta-feira, foram apreendidos R$ 80 mil em dinheiro, durante as buscas. Os suspeitos podem responder por organização criminosa, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e falsidade ideológica.A operação foi chamada de “Efeito Macro” em referência à capacidade de detalhamento das câmeras e lentes vendidas pelas empresas sob investigação. (G1)

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