O Ministério Público Federal (MPF) recomendou aos órgãos de fiscalização do governo que mantenha a destruição de dragas e balsas utilizadas por garimpeiros para a extração ilegal de minério nos rios da Amazônia.
Embora a descoberta e acesso aos garimpos ilegais exijam alto custo logístico e operacional, na avaliação do MPF, os métodos e ações para destruir os equipamentos utilizados, em especial de dragas fluviais, são mais eficazes.
Ainda segundo o MPF, a inutilização das dragas e balsas gera a descapitalização da atividade ilegal, evita a continuidade de danos ambientais e produz um efeito pedagógico de desestímulo para a realização de novas atividades ilícitas.
Cada draga custa aproximadamente R$ 1 milhão, afirma o órgão.
Tais recomendações ocorreram na última reunião de avaliação e planejamento de ações para o combate ao garimpo ilegal na Amazônia.
Realizado em Manaus e conduzido pelo procurador da República, André Luiz Cunha, o encontro teve a participação de representantes do Ibama, ICMBio, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e Marinha. (BNC)