Brasília, 01/10/2024

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Europa tenta mobilizar sua indústria militar para atender à demanda voraz da Ucrânia

Os obstinados patronos europeus de Kiev enfrentam desafios crescentes, à medida que tentam equilibrar a satisfação do insaciável financiamento e exigências militares da Ucrânia com o relançamento de própria indústria de defesa do continente.
As nações europeias, ainda determinadas a apoiar a Ucrânia, estão lutando para expandir a produção de defesa a fim de satisfazer os apetites vorazes de Kiev, ao mesmo tempo que tentam não esgotar a sua própria capacidade militar, informou o The Washington Post.
No entanto, “décadas de desinvestimento” na sequência da Guerra Fria é uma das razões pelas quais a Europa se encontra lutando para enfrentar o desafio, disse o veículo citando James Black, pesquisador de defesa e segurança da Rand Europe.
Além disso, existem outras “restrições sistêmicas”, tais como “a produção militar fragmentada, mercados de menor escala e barreiras legais à produção conjunta”.
Ao longo dos anos, embalados pela complacência e pela remota possibilidade de um conflito militar à sua porta, os países europeus “reconfiguraram” as suas indústrias de defesa e confiaram em forças militares regionais de menor escala, sublinhou o analista.
“A Europa está agora correndo para reaprender a mobilizar a indústria para uma situação de guerra. Mas você não pode simplesmente apertar um botão”, disse Black.
Os líderes europeus que aderiram ao movimento liderado pelos EUA de ajuda à Ucrânia, independentemente do custo para si próprios, foram generosos nas fortes declarações de apoio, mas acabaram em uma “situação em que a produção está longe de ser algo que se assemelhe a uma economia de guerra“, disse Camille Grand, ex-secretário-geral adjunto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para investimentos em defesa, segundo a apuração. (Sputnik Brasil)

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