Brasília, 01/10/2024

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Fracasso de Nikki Haley mostra que intervencionismo ‘não é mais popular nos EUA’, diz especialista

A ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley abandonou esta semana a corrida à Casa Branca, após a vitória retumbante do ex-presidente Donald Trump na Superterça. É possível que sua campanha, centrada na continuidade do envio de ajuda à Ucrânia, com fortes laços com o establishment, tenha sido rejeitada pelos eleitores?
Como esperado, Haley, que mal conseguiu obter duas vitórias durante as primárias republicanas, triunfando no pequeno estado de Vermont e no Distrito de Columbia, anunciou na noite de terça-feira (5) que estava encerrando sua campanha para obter a indicação presidencial depois que Donald Trump varreu a Superterça, obtendo 14 dos 15 territórios em disputa.
Haley, que foi a única adversária de Trump nas primárias republicanas que ainda estavam em disputa, surpreendeu ao vencer outros candidatos com maior visibilidade e popularidade midiática nas sondagens que procuravam desafiar a hegemonia de Trump dentro do partido, como o governador da Flórida, Ron DeSantis, e do jovem empresário Vivek Ramaswamy, mas foi finalmente derrotada por Trump. O ex-presidente obteve mais de 70% dos votos em nove dos estados que participaram da votação na terça-feira passada (5).
Trump até derrotou Haley facilmente na Carolina do Sul, estado que a candidata governou por dois mandatos (2011 a 2017) com grande popularidade.
Após o abandono da única adversária interna que ainda restava, o magnata e ex-presidente se tornou assim o candidato republicano às eleições gerais de novembro, embora o partido ainda tenha de oficializar a sua nomeação na convenção nacional que se realizará no mês de julho. O evento vai representar um marco histórico: será a primeira vez que o Partido Republicano levará o mesmo candidato em três eleições consecutivas (2016, 2020 e 2024). (Sputnik Brasil)

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