Brasília, 29/09/2024

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Justiça da Venezuela emite mandado de prisão contra María Corina Machado

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, interpôs recurso nesta quarta-feira perante a câmara eleitoral da Suprema Corte de Justiça após ser reeleito nas eleições presidenciais realizadas no último domingo, questionado por grande parte da comunidade internacional. Maduro entregou o documento à presidente da Suprema Corte, Caryslia Rodríguez, na companhia de sua esposa, Cilia Flores, bem como à vice-presidente Delcy Rodríguez, ao ministro da Defesa, Vladimir Padrino, e ao ministro das Relações Exteriores, Yván Gil.

O presidente venezuelano explicou mais tarde em declarações à imprensa que esse passo foi dado com o objetivo de fazer com que o sistema de justiça venezuelano “resolva esse ataque contra o processo eleitoral”, a “tentativa de golpe de Estado”. Ele também afirmou que o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) está disposto a apresentar 100% das atas que estão em suas mãos. “Espero que a Câmara Eleitoral faça o mesmo com cada candidato e cada partido”, enfatizou.

A CNE concedeu a vitória ao presidente Maduro com pouco mais de 51% dos votos, à frente do principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, que teria obtido 44% dos votos, apesar de não haver resultados públicos oficiais. Grande parte da comunidade internacional expressou dúvidas sobre a legalidade dos resultados e está pedindo a publicação dos registros eleitorais. Por sua vez, o Carter Center, especializado em observação eleitoral, concluiu que as eleições carecem de integridade eleitoral suficiente e não cumprem os padrões internacionais, portanto, “não podem ser consideradas democráticas”.(La Razón)

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