Brasília, 10/01/2025

Os EUA exigem que o direito de María Corina Machado de falar livremente seja respeitado

Os Estados Unidos exigiram na quinta-feira que “o direito de María Corina Machado de falar livremente seja respeitado” na Venezuela depois que, segundo sua equipe, o líder da oposição ao presidente Nicolás Maduro foi “detido à força” antes de ser libertado, disse um porta-voz da Casa Branca.

“Condenamos e continuamos a condenar publicamente Maduro e seus representantes por tentarem intimidar a oposição democrática”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional à AFP, pedindo anonimato.

María Corina Machado participou de um protesto contra Maduro na quinta-feira, véspera da posse do líder chavista, proclamado vencedor das eleições de julho pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em meio a alegações de fraude.

Quando ela deixou a manifestação em Caracas, Machado “foi interceptada e derrubada da motocicleta em que viajava”, disse sua equipe política na rede social X.

“No caso, eles detonaram armas de fogo. Eles a levaram à força. Durante o período de seu sequestro, ela foi forçada a gravar vários vídeos e depois liberada”, acrescenta.

O governo do presidente cessante Joe Biden denuncia uma “campanha de intimidação contra a oposição democrática”.

Desde a noite de terça-feira, uma onda de relatos de detenções foi registrada na Venezuela, com pelo menos uma dúzia de prisões.

Essas “prisões, repressão e intimidação (…) eles não podem esconder o fato de que Edmundo González Urrutia é o verdadeiro vencedor das eleições de 28 de julho”, disse o porta-voz da Casa Branca.

Washington reconhece como presidente eleito González Urrutia, que se exilou na Espanha após um mandado de prisão contra ele e que quer retornar ao país para fazer o juramento de posse. Biden o recebeu esta semana na Casa Branca, para expressar seu apoio. (El Nacional)

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