Brasília, 24/01/2025

Bolsonaro fala em Michelle candidata em 2026 e plano de assumir Casa Civil

A confiança é tudo na política. Tanto que em entrevista a CNN, o  ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu a possibilidade de colocar a esposa, Michelle Bolsonaro, como cabeça de chapa nas eleições presidenciais de 2026 e ser nomeado ministro da Casa Civil caso ela vença a disputa. Ainda na entrevista de hoje,  quinta-feira (23), ao ser questionado sobre a possibilidade de Michelle disputar a Presidência da República, Bolsonaro disse “não ter problemas” com essa possibilidade.

“Vi na pesquisa do Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora vai dar uma popularidade enorme para ela. Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, afirmou Bolsonaro.

Sobre o filho “03”, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ex-presidente afirmou que ele está preparado e seria um excelente candidato, destacando as habilidades como articulador político.

Outro nome mencionado foi o do cantor sertanejo Gusttavo Lima, que já manifestou interesse em disputar a Presidência.

Bolsonaro avaliou positivamente a ideia, destacando a popularidade do cantor, mas sugeriu que ele se candidate ao Senado para adquirir mais experiência política antes de concorrer ao cargo mais alto do país.

“Ele tem idade e popularidade, mas, o resto, a gente não conhece. É um excelente nome para o Senado, mas, para a presidência, não sei se está maduro ainda”, conclui Bolsonaro.

Eleições de 2026

Bolsonaro afirmou ainda que pretende retornar à Presidência por ter “paixão pelo Brasil” e afirmou que, caso não seja candidato, a eleição será “parecida com a da Venezuela”.

“Sem a minha presença, é uma eleição parecida com a da Venezuela, onde a María Corina [Machado] e o [Henrique] Capriles foram tornados inelegíveis por 15 anos. Qual é a acusação? Atos antidemocráticos. Quais foram os atos antidemocráticos? Ocupar um carro de som e criticar o Maduro”, disse.

O ex-presidente está inelegível até 2030 e, por isso, outros políticos começam a demonstrar interesse na cadeira da Presidência. Alguns destes foram avaliados pelo ex-chefe do Executivo. Veja:

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo:

“Excelente gestor”, mas que se faz necessária uma conversa com o povo para entender “se ele está maduro para representar a direita ou não”.

Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás:

“Ele é muito bem avaliado lá [Goiás], mas não sai de lá… qualquer saída fora dele, não tem aceitação, não tem nome”, disse.

Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais:

É um “bom administrador”, mas é “mais em Minas Gerais ainda”.

Pablo Marçal (PRTB), empresário:

“Tem potencial”, mas “precisa se controlar”.

Ratinho Junior (PSD), governador do Paraná:

“Me dou muito bem com ele, pode ser um nome, pode ser um nome para a direita, um bom gestor também, mas digo, eu não trato desse assunto com ninguém”, afirmou Bolsonaro.

Plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

À CNN, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o “clima” para matar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, era “impossível”, visto que eles “vivem com N seguranças”.

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