Brasília, 23/02/2025

Fórum Penal – Venezuela tem 1.601 presos políticos

A ONG Foro Penal registrou, até 20 de janeiro, 1.601 presos políticos. De acordo com o balanço, são 86 a menos que na semana passada, quando registrou 1.687.

A maioria dessas pessoas foi presa após as eleições presidenciais, nas quais o Conselho Nacional Eleitoral proclamou a vitória de Nicolás Maduro, segundo dados divulgados neste sábado pela organização.

Do total de detidos, 1.418 são homens e 183 são mulheres, incluindo 1.597 adultos e quatro adolescentes entre 14 e 17 anos. Isso foi relatado em X.

Do grupo, 1.439 dos presos são civis e 162 são militares de diferentes órgãos das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB).

A maioria dessas pessoas foi presa após as eleições presidenciais, nas quais o Conselho Nacional Eleitoral proclamou a vitória de Nicolás Maduro, segundo dados divulgados neste sábado pela organização.

Do total de detidos, 1.418 são homens e 183 são mulheres, incluindo 1.597 adultos e quatro adolescentes entre 14 e 17 anos. Isso foi relatado em X.

Do grupo, 1.439 dos presos são civis e 162 são militares de diferentes órgãos das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB).

Presos políticos na Venezuela

Em 9 de janeiro, o presidente do Fórum Penal, Alfredo Romero, indicou que verificou 49 prisões, 42 delas desde o dia 7 deste mês, no contexto da posse presidencial, que Maduro prestou perante o Parlamento, controlado pelo chavismo. Isso apesar de sua questionável reeleição pela oposição majoritária e pela comunidade internacional.

O Ministério Público, por sua vez, informou que mais de 2.400 pessoas foram detidas em contexto de protesto após as eleições. Muitos dos detidos são acusados de gerar “violência”. No entanto, eles apresentaram um número maior do que o do Fórum Penal, que inclui apenas casos relatados e verificados, e exclui aqueles que cometeram crimes.

O procurador-geral, Tarek William Saab, informou recentemente que um total de 1.515 pessoas foram libertadas, com medidas cautelares, um número que o Foro Penal afirma não ter confirmado.

Na sexta-feira, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) apresentou um relatório à OEA no qual se assegura que Maduro “executou práticas de terrorismo de Estado” para “impedir a participação política da oposição” no contexto eleitoral e também – diz a carta – “implementou uma estratégia repressiva coordenada para se perpetuar ilegitimamente no poder”. (El Nacional)

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