Brasília, 21/04/2025

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Morre o Papa Francisco, o favorito do povo

O Papa Francisco morreu  hoje em sua residência na Casa Santa Marta na segunda-feira, anunciou o camerlengo, cardeal Kevin Joseph Farrell, em uma mensagem de vídeo. “É com profundo pesar que anuncio o falecimento do Papa Francisco às 7h35 de hoje. O Bispo de Roma retornou à casa de seu Pai. Toda a sua vida foi dedicada a servir o Senhor e a sua Igreja, e ele nos ensinou o valor do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, particularmente em favor dos mais pobres e marginalizados”, anunciou Farrel.

E continuou: “Com imensa gratidão por seu exemplo como discípulo do Senhor Jesus, encomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino.”

O vídeo, gravado na capela da Casa Santa Marta, também conta com a presença do Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, e do vice-secretário de Estado, o venezuelano Edgar Peña Parra.

Francisco, o Papa dos desfavorecidos

Francisco foi o papa dos desfavorecidos durante seus pouco mais de 12 anos de pontificado, durante os quais tentou mudar o funcionamento de uma Igreja muito centralizada na Cúria Romana, coibir seus abusos e modificar sua linguagem para falar de misericórdia e dos últimos entre estes. Somente o tempo e seu sucessor poderão confirmar se ele teve sucesso.

O argentino Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro papa não europeu e o primeiro jesuíta eleito em 13 de março de 2013, após convencer a maioria dos cardeais durante as reuniões pré-conclave com um discurso de mudança e descentralização da Igreja.

Aos fiéis, este cardeal argentino, considerado um dialogador e moderado — embora tenha se oposto fortemente ao kirchnerismo em relação à lei do aborto e ao casamento gay —, amante do tango e torcedor do time de futebol San Lorenzo, apresentou-se com um simples “boa tarde” e acrescentou: “Parece que os cardeais queriam eleger o bispo de Roma no fim do mundo”.

Francisco teve um pontificado anômalo após a renúncia de Bento XVI, com dois papas que viveram juntos por quase 10 anos no Vaticano. Embora, segundo Bergoglio, o relacionamento fosse muito bom, às vezes ele fazia emergir as duas alas da Igreja: a moderada e a mais conservadora e reacionária.

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