Abilio Brunini, do PL, foi eleito neste domingo (27) prefeito de Cuiabá (MT) para os próximos quatro anos. Ele toma posse para o novo mandato em 1º de janeiro de 2025, e terá como vice a tenente-coronel da Polícia Militar Vânia Rosa (Novo). Ao fim da apuração, Abilio teve 171.324 votos, 53,80% dos votos válidos, conforme os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Confira o resultado do 2º turno em Cuiabá após a apuração:
- Abilio Brunini (PL): 171.324 votos, 53,80% dos votos válidos
- Lúdio Cabral (PT): 147.127 votos, 46,20% dos votos válidos
A abstenção foi de 114.533 eleitores, 25,73% do total de aptos a votar nas Eleições 2024 na cidade. A eleição em Cuiabá teve 330.537 votos totais, o que inclui 4.852 votos brancos, 1,47% dos votos totais, e 7.234 votos nulos, 2,19%. No primeiro discurso após a vitória, Brunini prometeu priorizar a melhoria na Saúde de Cuiabá, além de avançar no diálogo com os demais Poderes.
A disputa
Abilio liderou a disputa à Prefeitura de Cuiabá desde o primeiro turno, quando teve 126.944 votos, 39,61% dos votos válidos. À época, Eduardo Botelho (União) era um de seus maiores adversários, já que tinha o apoio do governo do estado e aparecia numericamente à frente das pesquisas de interção de votos.
Lúdio Cabral, que estava em terceiro lugar nas pesquisas de 1° turno, recebeu 90.719 votos (28,31%), e garantiu a vaga para a fase seguinte, com uma diferença de 0,54% para Botelho, que terminou na terceira colocação.
No 2° turno, Abilio recebeu o apoio do governador Mauro Mendes (União), do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de igrejas e eleitores de direita. O então candidato também ganhou força após cinco dos sete prefeitos do PL que disputavam a eleição nos maiores municípios do estado terem sido eleitos no 1° turno. Na Câmara Municipal, quatro do mesmo partido foram eleitos, sendo a esposa de Abilio, Samantha Iris (PL), a mais votada na capital.
Já para Lúdio prevaleceu o apoio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e de sete ministros do governo federal. O petista era o único do partido ainda na disputa por uma vaga no Executivo em Mato Grosso, já que nenhum candidato do PT foi eleito prefeito (a) no estado. Cuiabá também não teve vereador (a) do PT eleito para 2025.
Ao longo da disputa, o petista cresceu nas pesquisas e chegou a ganhar o apoio de alguns empresários do agronegócio, mas não foi suficiente. (G1)