A parceria entre a varejista chinesa AliExpress e a brasileira Magazine Luiza fez as ações do Magalu dispararem mais de 12% na bolsa de valores nesta segunda-feira (24).
Para analistas ouvidos pelo g1, o novo acordo pode significar um aumento no faturamento das duas empresas, mas o compromisso assinado também traz desafios importantes de governança e em relação às cobranças de taxas e impostos.
A parceria, anunciada na manhã desta segunda, prevê que os produtos da linha “Choice” da AliExpress sejam vendidos no Brasil por meio do site da Magalu. Essa linha representa o serviço de compras premium da companhia chinesa.
Faturamento, governança e impostos
Marcos Duarte, analista da Nova Futura Investimentos, afirma que o interesse repentino pelas ações é justificado pelo impacto inicial do anúncio, que envolve uma companhia brasileira forte no marketplace nacional. Marketplace é uma espécie de shopping virtual — ou seja, um espaço para compras online.
“A ideia é que mais produtos cheguem às mãos dos consumidores, trazendo mais diversidade e lucros para a empresa e, consequentemente, melhora nos números e valorização das ações”, diz.
Para Pedro Marcatto, operador de renda variável da B.Side Investimentos, a parceria significa uma sinergia entre as empresas e um ganho de capilaridade no mercado nacional para as duas. Mas o ânimo inicial é um “movimento especulativo do mercado” sobre o valor que pode ser gerado em função da parceria.
“O ganho está ligado à penetração de mercado que elas terão, podendo resultar no aumento de faturamento”, diz o especialista.
“Mas só veremos de fato mais para a frente se essa geração vai se consolidar, conforme for executado o planejamento de vendas”, analisa.
“A ideia é que mais produtos cheguem às mãos dos consumidores, trazendo mais diversidade e lucros para a empresa e, consequentemente, melhora nos números e valorização das ações”, diz.
Para Pedro Marcatto, operador de renda variável da B.Side Investimentos, a parceria significa uma sinergia entre as empresas e um ganho de capilaridade no mercado nacional para as duas. Mas o ânimo inicial é um “movimento especulativo do mercado” sobre o valor que pode ser gerado em função da parceria.
“O ganho está ligado à penetração de mercado que elas terão, podendo resultar no aumento de faturamento”, diz o especialista.
“Mas só veremos de fato mais para a frente se essa geração vai se consolidar, conforme for executado o planejamento de vendas”, analisa. (G1)