“Legalmente vamos recorrer da sentença, mas levaremos em consideração o estado emocional do cliente. Ela está muito decepcionada, triste e de alguma forma sentiu como se estivesse voltando ao banheiro onde tudo ocorreu. É um retrocesso, tanto ao nível jurídico como social”, disse Ester Garcia.
Daniel Alves havia sido condenado a quatro anos e seis meses de prisão, acusado de estuprar a jovem em uma discoteca em Barcelona. Além de anular a sentença, o tribunal também mencionou em sua decisão “insuficiências probatórias” na sentença e descreve o testemunho da denunciante como “não confiável”.
O tribunal não afirma que “a hipótese verdadeira” do que aconteceu é a de Alves, e sim que a acusação não ficou suficientemente “crível”.
Por estas razões, os juízes absolveram o ex-jogador do Barcelona, de 41 anos, que já estava em liberdade condicional para aguardar a resolução do recurso, e anularam as medidas cautelares.