Brasília, 10/03/2025

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Assessor especial de Lula, Celso Amorim visitará Ucrânia

Celso Amorim já foi ministro das Relações Exteriores - Wilson Dias /Agência Brasil

BRASIL DE FATO (*) – O governo do Brasil fará uma visita oficial à Ucrânia nos próximos dias, mas ela não será encabeçada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva e sim pelo seu assessor especial para temas internacionais, Celso Amorim. A informação foi anunciada nesta sexta-feira (21/04) pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo.

Em entrevista no hotel a imprensa na entrada do hotel onde se hospeda a comitiva brasileira em Lisboa, o ministro explicou que “o presidente Lula determinou que o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, o ex-chanceler Celso Amorim, que esteve na Rússia, faça também uma visita à Ucrânia”.

Em março, durante uma videoconferência entre Lula e seu homólogo Volodymyr Zelensky, o mandatário brasileiro recebeu do ucraniano um convite para visitar Kiev. Segundo Macêdo, a viagem de Amorim seria uma resposta àquele convite.

 Assim como na relação com a Rússia, o Brasil prefere que o ex-chanceler e assessor de confiança de Lula realize as primeiras conversas antes de um encontro entre os chefes de Estado: Amorim realizou um encontro com o chanceler russo Sergei Lavrov em fevereiro. No dia 3 de abril, ele visitou Moscou, onde conversou com o presidente Vladimir Putin.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República deu a entender que a viagem acontecerá em breve, mas não detalhou em que data ocorrerá a visita [segundo ele, “por questões de segurança”].

Macêdo também respondeu perguntas sobre as declarações de Lula questionando o papel dos Estados Unidos e da União Europeia no conflito entre Rússia e Ucrânia.

“Acho que houve uma interpretação que não condiz com a posição do presidente Lula. Nós respeitamos a posição do continente europeu, dos países que estão de alguma forma no conflito. Mas a posição do Brasil é de neutralidade, por uma razão muito simples: se o Brasil tomar partido, perde a autoridade política de juntar pares e países para encontrar um caminho para a paz. Esse é o sentimento do presidente Lula e essa é a tradição do Brasil”, salientou.

(*) Com informações da BBC.

Tags

Gostou? Compartilhe!