Brasília, 12/03/2025

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Celina Leão e 3 ex-distritais são absolvidos de acusação de corrupção passiva

A vice-governadora do Distrito Federal (foto), Celina Leão (PP), e outros três ex-deputados distritais foram absolvidos pelo Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) no processo em que eles são réus por corrupção passiva. A decisão é desta terça-feira (11). Informações do G1.

As investigações da Operação Drácon, deflagrada em 2016, apontaram um esquema de negociação de propina na CLDF envolvendo os políticos, em troca da aprovação de emendas para liberar dinheiro para empresas da área da saúde e da construção civil, que tinham contratos com o governo (entenda mais abaixo).

No entanto, o juiz Osvaldo Tovani, do TJDFT, concluiu que não há provas suficientes para condenar os investigados. Testemunhas não confirmaram a solicitação de propina e gravações não foram consideradas provas conclusivas.

Em suas redes sociais, Celina Leão, publicou uma nota dizendo que “jamais se furtou a prestar esclarecimentos e sempre esteve à disposição da Justiça, convicta de sua inocência.”

Além de Celina, eram réus:

  • Cristiano Nogueira Araújo, ex-deputado distrital e hoje secretário de Turismo do DF;
  • Júlio César Ribeiro, ex-deputado distrital e hoje deputado federal pelo partido Republicanos;
  • Renato Andrade dos Santos, ex-deputado distrital conhecido como Bispo Renato Andrade, hoje administrador de Taguatinga.

O advogado Daniel Gerber, que defendeu Júlio César no caso, diz que a decisão do TJDFT “reforça a inocência do parlamentar”.

“Desde o início, ele sempre confiou na Justiça e na certeza de sua integridade. O deputado Júlio César reitera sua conduta ilibada ao longo de toda a sua trajetória política e reafirma seu compromisso com a ética pública e com toda a sociedade”, afirma o advogado de Júlio César.

Relembre o caso

Desde março de 2017, Celina Leão, Júlio Cesar Ribeiro, Bispo Renato Andrade e Cristiano Araújo respondem por corrupção passiva. À época, os políticos negaram qualquer envolvimento no esquema de propina. As defesas chegaram a pedir anulação do processo, alegando falhas na denúncia e restrição de defesa.

De acordo com as investigações, valores milionários originalmente destinados a pagar reformas de escolas e unidades de saúde foram redirecionados pelos distritais para pagar dívidas do governo do DF com prestadoras de serviços em UTIs e que atuavam reformando escolas.

Em outubro do ano passado, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) pediu a condenação dos réus por corrupção passiva.

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