Brasília, 18/04/2025

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Conselho de Ética aprova cassação de Glauber Braga; palavra final é do plenário

O Conselho de Ética da Câmara recomendou ao plenário da Casa a cassação do mandato do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). A votação no conselho foi de 13 votos pela cassação e 5 contra. Informações do G1.

Glauber é acusado de ter quebrado o decoro parlamentar ao expulsar, aos chutes e empurrões, um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) do interior da Câmara, em abril de 2024.

Durante a sessão, ele anunciou greve de fome até o fim do processo. Ou seja, até o plenário votar.

A sessão, mais uma vez, foi marcada por tumulto e por palavras de ordem de apoiadores de Glauber Braga.

A decisão do órgão, que concluiu por maioria de votos que houve quebra de decoro, deverá ser encaminhada ao plenário da Casa, a quem cabe a palavra final sobre o futuro do parlamentar.

⏳ Antes de o caso ir ao crivo do conjunto dos deputados, Glauber Braga poderá, ainda, apresentar recurso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nos próximos dias.

Para que Glauber perca efetivamente o mandato, a recomendação do Conselho de Ética precisará ser aprovada pelo plenário da Câmara por, no mínimo, 257 dos 513 deputados. Ainda não há data para que a análise ocorra.

O veredito do Conselho de Ética seguiu entendimento apresentado pelo relator do caso, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA). Em seu voto, ele concordou com a denúncia apresentada pelo Partido Novo contra Glauber Braga e disse não ter “dúvidas” de que as agressões ocorreram.

Glauber Braga critica o parecer de Magalhães. O parlamentar afirma que o relator é “parcial” e que todo o teor do voto já estava sacramentado muito antes de o processo ter seguimento no Conselho de Ética.

Ele também acusa o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) de interferir na condução do processo — Glauber e Lira entraram em rota de colisão depois de o deputado fluminense denunciar supostas irregularidades na distribuição de emendas parlamentares.

Ao g1, Glauber diz que o caso está sendo usado contra ele como “desculpa para calar quem se manifesta contra o escândalo do orçamento secreto” .

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