Tentando a todo custo imitar o presidente dos EUA, Donald Trump, o governo de Javier Milei informou hoje sua decisão de retirar a Argentina da Organização Mundial da Saúde (OMS) devido às suas profundas diferenças na gestão da saúde da pandemia de covid-19.

Em vez disso, a decisão oferece maior flexibilidade para implementar políticas adaptadas às necessidades e interesses do país, além de reafirmar o compromisso da Argentina com a soberania sanitária.

“Esta medida não representa perda de recursos para o país nem afeta a qualidade dos serviços. Pelo contrário, dá ao país mais flexibilidade para implementar políticas adaptadas ao contexto e aos interesses que a Argentina exige, bem como maior disponibilidade de recursos e reafirma nosso caminho para um país com soberania também em termos de saúde”, disse ele.

As críticas ao governo de Javier Milei à gestão da pandemia pelo governo Fernández, aponta a EFE, concentram-se no confinamento estrito entre março e novembro de 2020, bem como nas restrições que continuaram em 2021.

O anúncio da Argentina ocorre duas semanas depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para retirar seu país da OMS. Ele argumentou que os Estados Unidos contribuíram com mais recursos do que a China para a organização.