O Irã declarou que as bases e navios dos EUA, do Reino Unido e da França na região do Oriente Médio serão alvos se eles ajudarem a impedir a resposta de Teerã aos ataques de Israel, informou a mídia estatal iraniana neste sábado (14), com base em relatórios do governo iraniano.
Neste sábado, o primeiro-ministro do Reino Unido Keir Starmer conversou com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, sobre o conflito entre os dois países. “Eles discutiram a situação gravemente preocupante no Oriente Médio e concordaram com a necessidade de diminuir a escalada”, disse um porta-voz do governo britânico à agência de notícias Reuters.
Até o momento, a informação é de que o Reino Unido não participou de nenhuma ação militar para defender Israel contra os mísseis enviados por Teerã, e que o país europeu apoia uma resolução diplomática para o conflito.
Já as Forças Armadas dos Estados Unidos ajudaram a interceptar os mísseis e drones iranianos lançados contra Israel nesta sexta-feira (13), segundo informou uma autoridade americana à CNN.
Em abril de 2024, quando o Irã lançou mais de 300 projéteis em direção a Israel, o governo israelense estima que “99%” deles foram interceptados pelos sistemas de defesa do Estado Judeu com ajuda de seus aliados internacionais. Na época, o Reino Unido enviou jatos Typhoon da RAF de Chipre para abater os projéteis.
Nesta sexta-feira (13), o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que Paris “irá participar de operações de proteção e defesa de Israel” em caso de represálias conduzidas pelo Irã, mas declarou que o país não está disponível para realizar qualquer operação ofensiva. (Brasil de Fato)