Brasília, 02/10/2024

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Kajuru ainda estuda sugerir proibição de militares da ativa à frente de ministérios a partir de 2025

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), relator da chamada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Militares, afirmou que ainda estuda sugerir a proibição de militares da ativa assumirem o comando de ministérios.

Ele informou que a proibição, se realmente sugerida, deve ser a partir de 2025. Eventual mudança na Constituição pode afetar a posse de militares da ativa como ministros ou secretários-executivos de pastas, por exemplo.

Kajuru disse à CNN que “todo mundo que tinha que ouvir já ouvi”, e que não recebeu pedidos por parte do ministro da Defesa, José Múcio.

O senador chegou a protocolar um primeiro parecer, mas pode apresentar uma nova versão do relatório sobre a PEC no início da semana que vem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Por enquanto, a proposta está pautada para ser analisada no colegiado na próxima quarta-feira (22).

O texto pretende proibir que militares das Forças Armadas da ativa que saiam candidatos nas eleições continuem na ativa depois. Pela proposta, no ato do registro da candidatura, o militar deve ser transferido para a reserva. Se será a reserva remunerada ou não, depende da situação do interessado dentro das Forças Armadas.

Em princípio, a proposta não afeta em nada policiais e bombeiros militares.

A ideia inicial do Palácio do Planalto era vetar os militares da ativa de assumir todo e qualquer cargo de primeiro escalão, como os cargos de ministros e secretários-executivos. No entanto, essa parte não foi incluída no texto protocolado no Senado. (CNN Brasil)

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