Brasília, 18/11/2024

Musk doou US$ 75 milhões para a campanha de Trump; Kamala questiona saúde mental de rival

O bilionário Elon Musk doou 75 milhões de dólares (cerca de R$ 422 milhões na cotação atual) à campanha presidencial de Donald Trump nos Estados Unidos nos últimos meses, segundo números oficiais que confirmam que o empresário aposta na vitória do ex-presidente republicano.

Em comício da campanha do ex-presidente no início de outubro, Musk subiu ao palco e declarou-se disposto a assumir cargo no governo se Trump for eleito. O magnata anunciou na noite de terça-feira no X que fará campanha no estado-chave da Pensilvânia nos próximos dias.

De acordo com o The Washington Post, a organização “America PAC” percorre os estados-chave com visitas de porta em porta em vez de anúncios para persuadir os eleitores a votarem em Trump e não na democrata Kamala Harris.

Em seu site, “America PAC” oferece aos que se juntam ao trabalho “a partir de US$ 30 a hora (cerca de R$ 170), mais bônus de desempenho”.

Também promete pagar US$ 47 (R$ 264) a quem conseguir que um eleitor de um estado-pêndulo (swing state) assine uma petição a favor da liberdade de expressão e do porte de armas de fogo.

Saúde mental questionada

Tump teve a saúde mental questionada na terça-feira (15) pela candidata democrata Kamala Harris, depois de ele ter interrompido uma sessão de perguntas e respostas de um evento de campanha na véspera, para ouvir no palco suas músicas preferidas por cerca de 30 minutos. Ele parecia “perdido, confuso”, comentou o porta-voz da equipe de campanha da democrata, que divulgou um vídeo do ocorrido.

A estranha cena ocorreu durante uma sessão pública de perguntas e respostas com apoiadores organizada pelo candidato na cidade de Oaks, Pensilvânia, um estado-pêndulo do nordeste, sobre a votação.

O evento ocorreu em uma sala aparentemente mal climatizada. Foi preciso interrompê-lo duas vezes devido a desconfortos de espectadores que exigiram assistência médica. Trump pediu que as equipes de atendimento dedicassem o tempo necessário para cuidar deles.

Em seguida, o septuagenário sugeriu: “não vamos fazer mais perguntas, vamos ouvir música, vamos fazer música. Quem diabos se importa em ouvir perguntas, certo?”

Brasil de Fato com AFP

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