Brasília, 13/05/2024

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Pacheco diz que desfecho de caso Marielle é um ‘marco’ na repressão ao crime organizado

O presidente do SenadoRodrigo Pacheco (PSD-MG), comentou nesta segunda-feira (25) o desfecho do caso Marielle e classificou como um “marco” na repressão ao crime organizado. A declaração de Pacheco foi dada em meio às comemorações de aniversário de 200 anos do Senado Federal.

“É um sentimento de real esperança e expectativa de que a verdade real sobre esse caso possa aparecer e aqueles que sejam responsáveis diretos, indiretos, intelectuais ou não (…) que venha essa verdade à tona e os responsáveis sejam submetidos a julgamento , afirmou Pacheco.

“Talvez, isso seja um marco muito importante na história da repressão à criminalidade organizada do Brasil e à repressão a esses ataques antidemocráticos, porque esse assassinato foi também uma violação não só à vida da vereadora e do motorista, mas uma violação ao Estado Democrático de Direito do Brasil”, completou o presidente do Senado.

Pacheco não quis comentar sobre a participação do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) no caso, mas afirmou que “é lamentável” o envolvimento de parlamentares em crimes.

“É evidente que toda a situação que envolve o parlamentar e que o faz protagonista de algo parecido com isso é algo, evidentemente, que nós lamentamos e esperamos que a questão seja esclarecida. Com culpa ou inocência, isso cabe ao processo dizer, é muito importante que a verdade real venha à tona”, afirmou Pacheco.

Segurança pública

Questionado se cabe modificações nas leis orgânicas que definem as polícias, Pacheco disse que qualquer modificação é bem-vinda, desde que não venha para “desnaturar” a “essência” dessas leis.

“Então, é isso que nós podemos fazer com a segurança pública do Brasil, estruturá-la para o combate da criminalidade, o combate à criminalidade organizada, que é algo ainda muito grave no Brasil. Então, eventuais sugestões de propostas de modificação nós podemos fazer”, pontuou.

Pacheco ainda afirmou que não se deve duvidar da índole dos policiais e que criticar a polícia “não é um bom caminho”.

“Falar mal da polícia, questionar e criticar a polícia o tempo inteiro não é um bom caminho, porque a grande maioria trabalha seriamente. […] que a presunção seja sempre da boa fé do policial e não da má fé do policial”. (G1)

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