Brasília, 03/10/2024

Brasília, 03/10/2024

PGDF entra com ação contra greve dos professores e pede R$ 300 mil de multa por dia

A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) entrou com uma ação, nesta quinta-feira (4), contra a greve dos professores da rede pública. Na determinação, é estipulada uma multa de R$ 300 mil por cada dia de descumprimento da medida. A paralisação começou na quinta, após os profissionais não entrarem em acordo com o governo do DF sobre uma proposta de reestruturação da carreira (veja mais abaixo). Segundo o Sindicato dos Professores (Sinpro), cerca de 80% da categoria aderiu à greve. Informações do G1.

Na ação, a PGDF diz que paralisação implica quebra da continuidade do serviço público essencial. “Em suma, as condutas radicais do movimento de paralisação total do serviço público configuram ilegalidade e abuso do direito, nos termos do art. 14 da Lei nº 7.783/1989 e determinam o imediato retorno dos profissionais ao posto de trabalho”.

“A greve decretada traz prejuízos irreparáveis a milhares de crianças e adolescentes, sobretudo se considerada a exposição dos infantes à criminalidade, em razão da ociosidade decorrente da interrupção das aulas, e à falta de acesso à merenda escolar, essencial principalmente para aqueles cuja família sobrevive com um orçamento miserável”, diz a ação.

Procurado pela reportagem, o Sinpro informou que “o jurídico está acompanhando”. Já o GDF disse que espera que os professores “voltem à mesa de negociação”.

O sindicato alega ainda que o último reajuste concedido à categoria foi em 2015. Para o Sinpro, o aumento de 18%, concedido pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) aos servidores, não é suficiente para repor “sequer a inflação do período”.

Entre os pedidos feitos pela categoria, estão:

  • Incorporação da gratificação de atividades pedagógicas;
  • Melhores condições de trabalho;
  • Solução para a superlotação das salas de aula;
  • Convocação de professores concursados.

 

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