Brasília, 12/06/2025

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Protestos em Buenos Aires após a condenação de Cristina Fernández

Trabalhadores reunidos nos principais sindicatos, membros de organizações sociais, líderes peronistas e simpatizantes foram às ruas de Buenos Aires na terça-feira após tomarem conhecimento da decisão da Suprema Corte que manteve a pena de seis anos de prisão e proibição perpétua de exercer cargos públicos contra a ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner.

Quando a notícia foi divulgada perto da sede do Partido Justicialista (PJ), onde Fernández estava presente, foram ouvidos gritos de apoio e cânticos de apoio ao ex-presidente, além de alguns jovens expressando tristeza.

Sindicatos realizaram bloqueios que interromperam o trânsito nas principais vias de acesso a Buenos Aires, e outro grupo de apoiadores se reuniu em frente à residência da ex-presidente para recebê-la após saber da sentença.

“É hora de ir às ruas. A democracia e o povo estão sendo atacados. Acabamos de receber a notícia da pena de seis anos para Cristina, que é a fundadora do Partido Justicialista e pode voltar a liderar os trabalhadores que confiaram no projeto nacional e popular”, disse Sol Di Próspero, ativista da Associação de Funcionários Legislativos.

Com a possibilidade da prisão iminente de Fernández, ativistas peronistas permanecem em alerta, prevendo manifestações em diversas localidades do país. Enquanto isso, sua equipe de defesa jurídica busca a possibilidade de lhe conceder prisão domiciliar devido à sua idade, já que ele completou 72 anos em fevereiro.

Sentença impede Cristina Fernández de participar de eleições legislativas

A decisão foi tomada apenas oito dias após a ex-presidente anunciar sua candidatura ao Congresso nas eleições de Buenos Aires, marcadas para setembro. Com a decisão tomada antes do prazo oficial para a apresentação de candidaturas, em 19 de julho, Fernández está impedida de concorrer nessas eleições ou em quaisquer futuras.

O motivo de sua condenação se deve ao caso conhecido como “Causa Vialidade”, que investigava irregularidades na adjudicação de obras rodoviárias na província de Santa Cruz, Argentina. Ele foi acusado de administração fraudulenta de recursos públicos, favorecendo o empresário Lázaro Báez com contratos de construção durante seu mandato. (El Nacional)

Tags

Gostou? Compartilhe!