O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na sexta-feira que seu discurso de posse na próxima segunda-feira, juntamente com outros eventos de sua posse, será realizado dentro do Capitólio, em vez de nos degraus do lado de fora, devido às baixas temperaturas esperadas para aquele dia.

“Ordenei que o discurso de posse, junto com orações e outros discursos, fosse realizado na rotunda do Capitólio dos EUA, como Ronald Reagan fez em 1985 também por causa do clima extremamente frio”, escreveu ele em sua rede social, Truth Social.

Na segunda-feira, espera-se uma temperatura máxima de -5 graus e mínima de -12 graus Celsius em Washington, embora a sensação térmica possa ser muito menor devido aos ventos intensos associados ao vórtice polar que começará a afetar o leste dos Estados Unidos neste fim de semana, depois de chegar do Canadá. Além disso, o solo provavelmente estará coberto de neve, já que a queda de neve é esperada na noite de domingo.

Trump cuida de seus seguidores

O presidente disse que não gostaria de ver ninguém ferido ou em perigo de forma alguma, e também recomendou a seus seguidores que, se decidirem participar dos eventos que serão realizados ao ar livre (como o desfile do Capitólio à Casa Branca), eles devem fazê-lo bem vestidos.

Desta forma, um dos atos mais importantes da cerimônia, o discurso em que ele delineará sua visão do país logo após fazer o juramento de posse, será realizado na rotunda do Capitólio, localizada logo abaixo da cúpula do edifício, que liga o Senado e a Câmara dos Representantes e tem grande valor simbólico. Trump explicou que os líderes estrangeiros convidados, incluindo Edmundo Gonzáles Urrutia, também poderão testemunhar o discurso de dentro do prédio.

Enquanto isso, seus apoiadores poderão acompanhar o discurso da Capital One Arena, que será montada para a ocasião, onde ele planeja comparecer pessoalmente e onde no dia anterior planeja participar de um comício semelhante aos de sua campanha eleitoral, intitulado ‘Make America Great Again Victory’: vitória). (El Nacional)